quarta-feira, 11 de abril de 2012


Hoje, depois de 31 anos, fui me dar conta de como somos frágeis e passíveis de sentimentos que muitas vezes desconhecemos por inteiro. Me deparei com situações onde descobri pessoas que jamais veria como pessoas que diria que confio por desconhecê-las ou por já conhecê-las de outras ocasiões. Depois de tantas situações vivenciadas e momentos que marcar nossas vidas no dia a dia, pensamos que criamos barreiras e resistência para jamais mostrar sentimentos a pessoas que nos cercam, como dor, solidão ou até mesmo insatisfação.
Hoje chorei (de novo) mas por descobrir (ou redescobrir) que quem determina meus passos e minhas escolhas, é somente eu, e que independente do que isso possa ocasiar ou até mesmo acarretar, eu tenho por obrigação buscar a minha felicidade e satisfação dentro de um bem maior que é a minha felicidade.
Ouvir músicas tristes ou alegres de temas e letras que nos fazem pensar, muitas vezes fazem com que por minutos possamos pensar nas nossas dores ou infelicidades. Amigos verdadeiros e sinceros nos fazem pensar, por horas e algusn casos por dias, nas atitudes que tomamos e caminhos que trilhamos, nos guiando sempre por uma passagem sem dor e com o menor sofrimento possível. Seja a música ou o amigo, nos esquecemos de que quem deve fugir ou agarrar o sofrimento, somos nós mesmos, porque é a partir dai e somente dai, que no futuro nos tornamos pessoas maiores e melhores de modo que não cometemos erros mais de uma vez, com exceção nos casos que envolvem amor e sentimentos do coração, e faz com que sejamos maduros e justos na tomada de decisões em casos de momentos criticos e de extrema pressão externa e principalmente interna.
Por isso, sempre cito, escrevo e reescrevo uma frase contida no livro autobiográfico de Danuza Leão entitulado "Quase Tudo":
.. A vida é assim mesmo: umas coisas vão melhorando, outras piorando. O passado já foi, o futuro não existe! Vamos viver o melhor do presente e pronto!
Será que conseguimos ignorar o passado ou ao menos deixar ele onde deve estar, não pensar no futuro na espera de uma melhor e viver apenas de momentos pelo minimo prazer apresentado em cada situação e momento? Será?

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